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Primeiro tri de 2023 é de realidade distorcida no setor dos veículos

O primeiro trimestre de 2023 fechou com alta de 16,3% no emplacamento de autos, leves, caminhões e ônibus. O segmento encerrou os três primeiros meses com quase 472 mil vendas. O número, porém, segundo a Fenabrave, é uma realidade distorcida.

“Apesar deste aumento percentual, não vimos, ainda, a recuperação do setor para os níveis obtidos até 2019, antes da pandemia. A alta global foi potencializada pela diferença de dias úteis de março (23 dias) ante fevereiro (18 dias) e pelo baixo resultado que obtivemos nas vendas do primeiro trimestre do ano passado”, disse o presidente da Fenabrave, Andreta Jr.

Para o presidente, o ano de 2023 será desafiador para o segmento, em razão de indicadores econômicos. “Estamos diante de um cenário, novamente, desafiador para 2023, que apresenta alto endividamento das famílias, aumento da inadimplência, além da alta de juros e seletividade de crédito por parte das instituições financeiras, o que vem restringindo a demanda por parte do consumidor, que vem perdendo seu poder de compra”, pondera.

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Com isso, as projeções para 2023 não foram revistas e devem continuar, por enquanto, apontando para um crescimento geral de 3,3%.

Eletrificados
Em crescimento, o segmento dos elétricos registrou uma alta de quase 50% (49,71%) no primeiro trimestre de 2023, na comparação com o mesmo período de 2022. Nos três primeiros meses do ano, já foram emplacados 14.794 unidades entre automóveis e comerciais leves eletrificados. Contudo, o presidente da Fenabrave olha para os números com cautela. “Apesar dos altos percentuais, os volumes ainda são baixos”, observa.

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