Novo HB20 nasce com polêmica traseira. Como ficarão as vendas do Hyundai?

Comandatuba (BA) – A segunda geração do HB20 nasce em meio a polêmica do design. A pergunta que por enquanto está sem resposta direta será respondida nos próximos 90 dias de vendas. Se os internautas com suas avaliações impiedosas estão com razão ou a Hyundai, que resolveu dar um passo à frente e entregar o que também vamos chamar de novo, está certa.


A largada no show room será no dia 15 do próximo mês e com ela o novo HB e suas versões hatch e sedã que partem de R$ 46.490 o primeiro modelo. Mas na ordem direta vamos ao que interessa: o estilo (arquitetura) esconde um pouco as partes da cabine? Não. Por isso digo que é importante conhecer o produto e escrever a crítica depois, na avaliação do veículo.

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Por dentro, o carro ficou mais espaçoso e promove uma nova experiência em acabamento, principalmente para os modelos completos, lógico. A tela flutuante de oito polegadas, o desenho do painel, o cluster digital e analógico mais o volante de três raios agradam muito. Isso sem contar o ponto H – posição de dirigir cresceu com o ajuste do banco e a regulagem da coluna de direção.

Mas como fica o X (aventureiro urbano)? Ganhou pela harmonia e pelo conjunto acredito que tenha sido o mais acertado. As aplicações no design deram um tom mais arrojado ao carro.

Base esportiva?

Esportividade é a palavra que não encontro facilmente em nenhum dos modelos. A defesa é do vice-presidente global de design da marca, Simon Loasby, que conversou sobre arquitetura, estilo e tecnologia reforçando a união dos valores e dizendo: “ousamos”.

Aqui, defendo a questão mecânica. O acerto do 1.0 de 120 cavalos com injeção direta e 17,5 Kgfm de torque em “poucos giros do motor”, na faixa dos 1.500. As borboletas atrás do volante são exclusivas para o turbo. Não reclame porque você perde as contas de tantas versões e preços.

No teste drive, acelere e use bem o conjunto motor/câmbio. A caixa de seis marchas manda muito e a suspensão vou considerar um presente do fabricante para o cliente.

No modelo X, o 1.6 foi valorizado com 130 cv no Etanol e 16,5 quilos de torque. O 1.0 de 80 cv, do carro de entrada, dispensou o tanquinho e evoluiu nesse sentido. Toda a turma com o botão de stop and go para economizar combustível.

Os carros são praticamente iguais? As lanternas… Não é veja bem que as grades dianteiras diferenciam as versões ao mesmo tempo que se parecidas por causa da assinatura em LED. No sedã, uma faixa em preto piano na base do pára-brisas traseiro promove um visual de alongamento do vigia. Nesse modelo a ideia é entregar uma carroceria mais sexy.

O formato da lanterna traseira e um carro de pouco bumbum caracteriza o novo estilo do HB. No sedã a história é diferente e casou bem a proposta visual.

Internamente

O interior harmoniza o marrom com o azul da faixa painel e frisos dos bancos para a Diamond Plus. No sedã, o cinza claro remete ao luxo diferente do cross que combina o cinza com o preto e os detalhes vermelho, como as saídas de ar.
O cluster digital e menos analógico não é para todos. E a combinação servirá apenas os carros completos.

Tem também o apoio de braço deslizante assim como o controle de ajuste do assento do motorista ampliado. O multimídia não é comum para toda gama. Uma pena mesmo. Mas o rádio tradicional acompanha o formato da tela. Duas saídas de USB – uma delas com carga rápida para o celular foram bem posicionadas na base do console.

Segurança

Além das cortinas de ar laterais e bolsas frontais. Tá aí o carro que para sozinho até 50 Km/h e a câmera que fica no para-brisa para detectar o obstáculo. Acima dessa velocidade o veículo diminui o ritmo e alerta ao condutor. Para quem usa de forma indevida o celular enquanto dirige tá aí o salvador que ainda indica a mudança repentina de faixa.

A carroceria de cinco novas cores está mais rígida e cresceu 30 mm no entre-eixos. No sedã o porta-malas cresceu 25 litros para comportar 475l. O X é 51 mm mais alto em relação ao modelo clássico. Para as pernas e cabeça do carona pode crer em um aumento de 5 cm para livrar os joelhos e, na altura livre, cabendo bem um homem de 1,90 metro.

As motorizações disponíveis são:

Kappa 1.0l Turbo GDI 12V DOHC D-CVVT Flex
– Cilindrada: 998 cm³
– Potência: 120 (E) | 120 (G) a 6.000 rpm
– Torque: 17,5 kgf.m (E) | 17,5 kgf.m a 1.500 rpm
– Taxa de compressão: 10.5

Kappa 1.0l 12V DOHC CVVT Flex
– Cilindrada: 998 cm³
– Potência: 80 (E) | 75 (G) a 6.000 rpm
– Torque: 10,2 kgf.m (E) | 9,4 kgf.m a 4.500 rpm
– Taxa de compressão: 11.5

Gamma 1.6l 16V DOHC D-CVVT Flex
– Cilindrada: 1,591 cm³
– Potência: 130 (E) | 123 (G) a 6.000 rpm
– Torque: 16,5 kgf.m (E) | 16,0 kgf.m a 4.500 rpm
– Taxa de compressão: 11.0

Versões e preços

A segunda geração do HB20 está disponível em versões inéditas. Para a configuração hatch temos:
– Sense (1.0l MT) R$ 46.490
– Vision (1.0l MT) R$ 48.990
– Vision (1.6l MT) R$ 57.590
– Vision (1.6l AT) R$ 62.790
– Evolution (1.0l MT) R$ 53.790
– Evolution (1.0 Turbo GDI AT) R$ 67.190
– Launch Edition (1.6l AT) R$ 69.990
– Diamond (1.0l Turbo GDI AT) R$ 73.590
– Diamond Plus (1.0l Turbo GDI AT) R$ 77.990

Já o HB20S sai de fábrica com opções:
– Vision (1.0l MT) R$ 55.390
– Vision (1.6l MT) R$ 62.590
– Vision (1.6l AT) R$ 67.390
– Evolution (1.0l MT) R$ 58.390
– Evolution (1.0 Turbo GDI AT) R$ 71.790
– Diamond (1.0 turbo GDI AT) R$ 76.890
– Diamond Plus (1.0l Turbo GDI AT) R$ 81.290

A família fica completa com o aventureiro HB20X, disponível nas versões:
– Vision (1.6l MT) R$ 62.990
– Vision (1.6l AT) R$ 67.890
– Evolution (1.6l AT) R$ 69.890
– Diamond (1.6l AT) R$ 75.190
– Diamond Plus (1.6l AT) R$ 79.590

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