Antes do lançamento oficial da minivan, a Ford colocou a Transit em um teste pra lá de resistente. O modelo foi colocado à prova em 1 milhão de quilômetros dias antes de começar a ser vendido no final deste mês.
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O teste foi uma forma de provação e equivaleu a cerca de 80 voltas em torno da Terra. O percurso foi realizado através do programa de engenharia desenvolvido para que a van conseguisse atingir os requisitos do mercado nacional com o padrão mundial de qualidade da marca.
“Todos os testes de desenvolvimento e validação do veículo, agora produzido no Uruguai, foram feitos no Brasil usando a estrutura do nosso campo de provas em Tatuí, no interior paulista”, diz Daniel Santos, gerente de Desenvolvimento do Produto da Ford América do Sul.
Além da quilometragem registrada, a nova Transit ainda enfrentou 20 mil horas de trabalho de engenharia, com foco principalmente no motor, na dirigibilidade, isolamento acústico, suspensão, tecnologias de assistência e nova central multimídia.
“Mesmo sendo um produto já reconhecidamente testado em outros países, nós sabemos que as nossas estradas, clima, combustível, trânsito e o modo de dirigir do nosso consumidor têm algumas características únicas”, diz Marinna Silva, gerente do Campo de Provas da Ford em Tatuí.
Debaixo do capô, a van conta com o motor mais potente da categoria, o EcoBlue 2.0 turbodisel com 170 cv. O propulsor é o primeiro certificado no programa de emissões Proconve 7. Na sua calibração, foram gastas mais de 2.400 horas em dinamômetro e rodagem.
O modelo é o único do segmento a vir equipada com piloto automático adaptativo, auto start-stop, sistema de permanência em faixa e três modos de direção, que assim como os demais sistemas de assistência ao motorista foram validados pela engenharia local.
A Transit tem também o maior silêncio interno da categoria, resultado de um trabalho de mais de mil horas para aprimorar o isolamento acústico. A validação da carroceria e integridade do conjunto demandou outras 4 mil horas, com rodagem 24 horas por dia em uma rota de esforço com o veículo carregado e diferentes tipos de pista.
O programa incluiu ainda uma rota de 20 mil km passando pelo litoral de São Paulo, no nível do mar, até a altitude de Campos do Jordão. No desenvolvimento da central multimídia SYNC Move, que completa o sistema de conectividade da van, foram gastas mais de 5 mil horas.